sábado, 11 de abril de 2009

Sensações

Oi, pessoal, há um tempinho que não posto nada. Quero me desculpar com aqueles que, vez por outra, passam por aqui e perdem um pouco de seu tempo para ler os meus devaneios. Mas vamos lá. Por estes dias, estava eu a procurar uns livros para poder estudar quando surgiu aos meus olhos um velho papel com palavras soltas, aspirantes à poesia. Elas refletem bem um momento em que, provavelmente, a minha falta de concentração teimava em me levar para longe. Leia e certamente vocês poderão imaginar onde estava com a minha cabeça. Boa leitura!



"A respiração forte.
O livro aberto.
O pensamento longe.
A tentativa de concentração, escorregadia.


As palavras soltas no papel gritam uma língua estranha!
Tão simples!
A compreensão incerta
Reforça a certeza do desejo...
Latente!?



Parece indiferente à distância.
Lêdo desejo para quem tem receio de amar.
Então seria amor aquilo que pertubava seu ser?


Ou seria paixão efêmera,
Por um corpo também efêmero?


Sentir...


Ou seria tão somente a carne pulsando lascivamente,
Sob a fina camada de tecido?


Sentir...


Talvez reflexo único de algo maior,
Subliminar,
Único,
Humano...


Sentir...


A resposta é dúbia,
Vaga,
Impalpável à razão sapiens, sapiens...


Sentir...



Sentir,
Desejar,
Real!


Sentir...


O insólito é o denominar,
O caracterizar,
O indizível é medo,
Medo da vontade,
Da insanidade,
Do entregar-se à vontade do corpo.
Do corpo de outrem devorando o seu...



Sentir...




(Por incriível que pareça, não registrei a data de criação deste... desta... bom, deste texto!).






Um comentário:

Anônimo disse...

"As palavras te guiam, ou você guia as palavras" Cara, gostei muito desse texto. Nesse dia você estava longe, pense...Mas muito massa mesmo. vlwz.